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Coloproctologia – Será que essa é a especialidade certa para você?


Médico apalpando ventre de paciente com um modelo 3D do sistema digestório sob a mesa

A coloproctologia – conhecida por muito tempo como proctologia – é uma subespecialidade cirúrgica que trata do cólon, do reto e do ânus. Será que essa especialidade, que vem crescendo, mas ainda não tem um número alto de profissionais, é a certa para você?


Segundo a Demografia Médica Brasileira, são 2.414 coloproctologistas no país, o que torna a especialidade a 37ª com maior número de médicos, entre as 54 listadas. Nos últimos dez anos, houve crescimento de 67,1% de profissionais da área.


A Sociedade Brasileira de Coloproctologia, entidade credenciada pela Associação Médica Brasileira para formação de médicos e titulação de especialistas em coloproctologia, reúne mais de 1.600 membros e completa 90 anos em 2024.


Como é a rotina do coloproctologista


Os profissionais se aprofundam em doenças relacionados ao intestino grosso e delgado, por isso é normal atuar em conjunto com o gastroenterologista, e às vezes também com médicos oncologistas e ginecologistas. A maioria dos casos é tratada a partir de atendimento ambulatorial, com exceção de casos menos comuns que necessitam de intervenção cirúrgica.


Constipação intestinal, hemorroidas, fissura anal e síndrome do intestino irritável são quadros frequentes no dia a dia do coloproctologista, que também deve estar preparado para situações mais graves como Doença de Crohn, retocolite ulcerativa e tumores. O câncer colorretal, por exemplo, tem alta incidência, sendo o segundo mais comum do país. 


A residência médica em proctologia


Para fazer essa subespecialização, que dura dois anos, é preciso concluir antes a especialização de cirurgia geral, que leva três anos.


Durante a residência de coloproctologia, os médicos tem formação ambulatorial, cirúrgica e aprendem a realizar exames como a colonoscopia, retossigmoidoscopia, manometria anorretal e anuscopia. Muitos, inclusive, optam por se concentrar na realização desses exames após a conclusão da residência.


Outros ensinamentos que recebem estão relacionados à prescrição de medicamentos, domínio da fisiopatologia e das técnicas de ressecção intestinal das neoplasias, além dos procedimentos pré-operatórios proctológicos, abdominais e pélvicos. Ao longo do período, passam de procedimentos de menor complexidade, como hemorroidectomias e fissurectomias, para outros mais complexos, como as cirurgias abdominais colorretais.


Vale a pena fazer residência médica?


Período em que o médico aprofunda seus estudos em alguma área específica, a residência não é obrigatória – é possível, por exemplo, seguir a carreira como clínico geral após a formação em Medicina –, mas é bastante concorrida, com vagas limitadas e processos seletivos disputados.


Os programas de residência médica brasileiros são credenciados pela Comissão Nacional  de Residência Médica (CNRM) e contam com a orientação de especialistas de cada área, profissionais com experiência e qualificação, que são referências em suas áreas.


Durante a residência, os novos médicos acompanham situações que farão parte de sua rotina profissional, convivendo com os orientadores e as equipes das instituições de saúde. Como término da residência, o médico sai com o título de especialista.


Antes de definir suas escolhas, vale a pena pesquisar as especializações que mais te atraem para escolher entre elas e seguir uma carreira dentro das suas expectativas.

Conheça mais sobre outras especialidades da residência no nosso blog.

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